Exercício Físico pode ajudar a vencer a disfunção erétil

Ninguém pode negar que a função sexual está num patamar de prioridade absoluta do público masculino. Embora seja uma doença provocada por variados fatores, a disfunção erétil está bastante associada a problemas cardiovasculares. Essa relação explica por que é muito comum o primeiro diagnóstico da doença cardiovascular ser feito pelo urologista ou andrologista, em vez do cardiologista. De acordo com “Massachusetts Male Aging Study” (MMAS), o principal estudo na área, a disfunção erétil atinge mais de 52% dos homens após os 40 anos de idade.

O exercício físico pode ajudar bastante o homem a melhorar sua performance sexual em muitos casos. Isso porque a ereção peniana depende de fluxo de sangue nas artérias e, se elas tiverem obstruídas, vão comprometer certamente a função sexual. O exercício físico possui um forte mecanismo vaso dilatador, gerando benefícios a todos os órgãos do corpo humano, inclusive o pênis.

Outro aspecto importante é o condicionamento físico. O sexo eleva em média de 3 a 5 vezes a demanda metabólica de repouso. Portanto, se a condição física do indivíduo estiver muito próxima ou inferior a àquele valor em relação ao repouso, sua atividade sexual também estará em condições desfavoráveis.

Um estudo publicado no último mês de setembro na revista especializada “The Journal of Sexual Medicine” confirma essa tese. O estudo, que utilizou cerca de 700 homens entre 50 e 85 anos, mostrou que a inserção da prática diária de somente 30 minutos de exercício moderado reduziu em 43% a incidência de disfunção erétil nessa população.

Diante disso, é possível afirmar que a melhora da saúde cardiovascular envolve não somente o coração, mas todos os órgãos de nosso corpo, principalmente os mais vascularizados como o pênis. Além disso, melhorar a condição física prepara o indivíduo para todas as atividades cotidianas, inclusive o sexo.